O chefe do Executivo estadual sinalizou que não condicionará o candidato à filiação ao União Brasil ou ao MDB.
“Pode ser de qualquer partido, não estou vinculando apenas a dois. Estou dizendo que aquela que estiver dentro das condições de ter a maior simpatia do eleitorado, que tiver condições de alavancar uma eleição, não tem problema nenhum, nunca fiz descriminação, sendo do partido A ou B, sendo da base nossa” disse. Como 2024 chegou, uma vez que o governador sempre reforçava que a discussão sobre a eleição municipal deveria ser feita no ano eleitoral, nesta segunda semana do ano, Caiado se reuniu com o presidente do MDB e vice-governador, Daniel Vilela, para traçar as estratégias políticas. Segundo ele, ficou definido que o próximo mês será decisivo para as definições partidárias em todo o Estado.
“A análise municipal já está sendo feita por toda a nossa assessoria é, sem dúvida nenhuma, eu acredito que a gente possa, a partir de fevereiro, já ter uma definição da grande maioria dos municípios do Estado de Goiás”, pontuou Caiado.
Em relação a reeleição de Rogério Cruz (Republicanos) para o Paço, Caiado ressaltou que tem “carinho” pelo prefeito, mas que há divergências de pontos de vista entre os dois acerca da gestão administrativa do município. “Uma campanha eleitoral não é pela pessoa que às vezes você tem maior relacionamento, é por aquela que realmente tenha maior capacidade de aglutinar forças para uma eleição na Capital, que é emblemática, é significativa para nós”, destacou.
Caiado ressaltou ainda o desafio de um governador em eleger um candidato a prefeito em Goiânia, para quebrar este “tabu na política de Goiás”. “Até hoje o governo [estadual] nunca teve com ele na sua base um prefeito eleito na Capital”, citou. “É um momento de termos muita humildade e sabermos construir este projeto”, concluiu.
