Lojistas da região da 44 em Goiânia fazem nota de repúdio à Prefeitura de Goiânia
A Associação Empresarial da Região da Rua 44 (AER44) emitiu nota de repúdio contra a Prefeitura de Goiânia. O comunicado foi divulgado após o registro de ambulantes, que para demarcar território, intimidaram um motorista que conduzia um veículo pela região. “É com imensa indignação que manifestamos repúdio à postura de total abandono por parte do atual prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, em relação a este importante polo confeccionista na capital, que há mais de um ano está sem qualquer fiscalização urbana”, diz a nota de representantes dos lojistas.
No texto, a entidade também culpa a atual gestão municipal pela saída de lojistas da região. De acordo com a nota, micro e pequenos empresários, bem como turistas de compras, não conseguem sentir segurança na região. “Não bastasse a concorrência desleal para com os lojistas, que diferente dos ambulantes, são obrigados a pagar impostos, aluguel, água e luz, para receber da melhor forma os turistas de compras, estes são frequentemente intimidados pelos camelôs invasores, que obstruem a entrada de lojas, shoppings e galerias”.
A entidade também ressalta a importância da região para e economia e condena à Prefeitura. “Vemos, infelizmente, a região que mais gera empregos em Goiás, que movimenta cerca de R$ 14 bilhões e gera 170 mil empregos diretos, sendo deteriorada aos poucos pela total e completa incompetência e negligências do poder público municipal”.
A Prefeitura de Goiânia informou, por meio de nota, que a Guarda Civil Metropolitana possui base operacional e presença ostensiva no local. A atual gestão também garantiu que há ações de fiscalização para coibir o comércio irregular de mercadorias e produtos, bem como a ocupação do passeio público.
Sobre a região da 44, a prefeitura disse que “a gestão do prefeito Rogério tem atuação constante e, em março deste ano, assinou convênio de R$ 10 milhões, garantindo investimento no comércio local”. Segundo a prefeitura, a atual gestão também “concluiu obras deixadas por gestões anteriores, como a Praça do Trabalhador, o Viaduto da Moda e trecho da Avenida Leste-Oeste”.