Jovem de 20 anos é identificado como atirador que tentou matar Trump
As autoridades policiais americanas identificaram Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos da cidade de Bethel Park, na Pensilvânia, como o francoatirador que tentou assassinar o ex-presidente e candidato à Casa Branca Donaldo Trump, sábado (13/7), em comício no estado. O motivo do ataque, porém, continuava desconhecido.
Segundo as autoridades, o francoatirador foi morto por agentes do serviço secreto. Três homens, além de Trump, foram atingidos pelos tiros: um morreu e os outros dois estão em estado grave.
Não está descartado que haja mais participantes na tentativa de assassinato de Donald Trump, que foi ferido na orelha direita mas liberado do hospital.
“É muito cedo para determinar (que o ataque foi de um lobo solitário). Temos um claro atirador identificado, mas há muito o que investigar para se ter certeza disso”, afirmou o coronel George Bivens, da Polícia da Pensilvânia.
Kevin Rojek, agente especial do FBI, polícia federal americana, à frente do caso explicou que testes de biometria e DNA foram feitos para confirmar o nome do francoatirador, que não portava documentos. A arma – extraoficialmente, um fuzil AR-15 – foi recuperada. Crooks se posicionou no telhado de um prédio nas cercanias do local do comício.
“Estamos trabalhando incansavelmente para determinar o motivo (do atentado)” disse Rojek ao afirmar ainda que serão dias, semanas, meses de investigação.
O agente do FBI relatou que não houve alerta de ameaça previamente à realização do comício. Mas Bivens destacou que, nos momentos que antecederam os disparos, a Polícia estadual recebeu vários chamados por atividade suspeita na área do comício. O Serviço Secreto não estava presente na coletiva de imprensa, na qual foi questionada inúmeras vezes se houve falha na varredura da região do comício de Trump.