Goiânia liderou a inflação no Brasil em junho, com uma alta de 0,50%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 10 de julho. A inflação nacional foi de 0,21% no mesmo período, uma desaceleração em relação ao mês de maio, quando foi de 0,46%.
A alta de preços acumulada no Brasil em 2024 é de 2,48%, e nos últimos 12 meses, de 4,23%. Em Goiânia, a inflação acumulada no ano é de 2,45%, e nos últimos 12 meses, de 4,22%.
Os principais responsáveis pelo aumento na capital foram os combustíveis e os alimentos. O preço do etanol subiu 5,19%, enquanto a gasolina teve um aumento de 2,86%. O grupo de Alimentação e Bebidas registrou uma alta de 0,44%, menor que a de maio (0,62%). Dentro desse grupo, a Alimentação no domicílio subiu 0,47%, com destaque para a batata inglesa (14,49%) e o leite longa vida (7,43%). Por outro lado, houve quedas nos preços da cenoura (-9,47%), cebola (-7,49%) e frutas (-2,62%).
No setor de Transportes, além dos combustíveis, houve uma redução nos preços das passagens aéreas (-9,88%), contribuindo para uma queda de 0,19% no grupo. Outros itens que apresentaram alta foram produtos farmacêuticos (0,45%), higiene pessoal (0,78%) e energia elétrica residencial (0,30%).
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com rendimentos de 1 a 5 salários mínimos, também registrou alta em Goiânia, subindo 0,52% em junho. Em termos regionais, Belo Horizonte e Brasília tiveram a maior variação do INPC, com 0,58% cada.
No setor da construção civil, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) revelou que Goiás teve a terceira maior variação do custo médio por metro quadrado no país em junho, com um aumento de 1,79%. Este incremento foi impulsionado principalmente pelo aumento do componente mão de obra.
O próximo resultado do IPCA, referente a julho, será divulgado em 9 de agosto pelo IBGE.