Goiânia fica fora de programa do MEC que amplia escolas de tempo integral
Goiânia ficou de fora de uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) que direciona à União a responsabilidade de financiar a abertura de matrículas em período integral nas escolas de educação básica em todo o Brasil. Isso porque a Prefeitura, que administra atualmente 45 unidades de ensino do tipo, nas quais estudam mais de 10 mil alunos, não se inscreveu para receber a verba federal. O prazo se encerrou em 31 de outubro.
Em nota a Secretaria Municipal de Educação (SME) afirmou que a pactuação disponibilizada pelo MEC exige como contrapartida a abertura, em Goiânia, de novas escolas de tempo integral, o que impactaria na redução da capacidade de atendimento das unidades já existentes. “Uma escola que, atualmente, atende 400 alunos em dois turnos (matutino e vespertino) passaria a atender apenas 200, resultando em um déficit de 200 vagas na região onde foi realizada a mudança”, explicou a pasta em nota.
Em todo caso, o prefeito eleito, Sandro Mabel (UB), foi até Brasília tentar reverter a situação. “Hoje estive no FNDE, ao lado da presidente Fernanda Pacobahyba e da deputada federal Flávia Morais, em busca de recursos para fortalecer a educação em Goiânia. Conseguimos avanços importantes para os CMEIs e agora vamos trabalhar para garantir investimentos nas escolas em tempo integral. Nossa meta é oferecer uma educação de qualidade para todos”, escreveu nas redes sociais.
Mabel garantiu ainda que obteve, junto ao MAC, um novo prazo para cadastrar Goiânia no Programa Escola em Tempo Integral. e que sua equipe de transição ficará responsável por fazer isso nos próximos dias.