Servidores da educação protestam na Câmara Municipal de Goiânia
Os servidores administrativos retomaram a greve há uma semana em busca de plano de carreira, pagamento da data-base e auxílio locomoção. “Não ganha a eleição quem não apoia a eleição”, diz o coro vindo das galerias da Câmara Municipal, na manhã desta terça-feira (5/3). O canto é entoado por servidores da Educação de Goiânia, que protestam na casa legislativa.
Os servidores administrativos retomaram a greve há uma semana em busca de plano de carreira, pagamento da data-base e auxílio locomoção. Em audiência, realizada na segunda-feira (4/3), a prefeitura apresentou proposta de aumento dos atuais R$ 500 para R$ 800 no benefício. No entanto, diz não poder elaborar plano de carreira.
Neste sentido, os servidores administrativos avaliam a proposta da prefeitura e pressionam os vereadores em prol das demandas da categoria.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), deputada estadual Bia de Lima (PT), discursou no plenário da Câmara e solicitou ajuda dos vereadores da base do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) para a aprovação do plano de carreira.
Em nota a prefeitura diz: “A valorização do servidor é prioridade da atual administração, que atuou em prol das categorias municipais em todos os momentos que a legislação permitiu. A atual gestão garantiu conquistas históricas para os servidores, com o pagamento da data-base referente aos anos de 2020, 2021, 2022 e 2023, retorno do pagamento do quinquênio e das progressões horizontais.Também está previsto o pagamento da data-base 2024 em maio, como prevê a Lei”.