A greve dos administrativos em Goiânia chegou ao fim. Foi realizada uma assembleia na manhã desta segunda-feira, 18, e os servidores municipais decidiram aceitar a proposta do prefeito Rogério Cruz (Republicanos). De acordo com os grevistas, a busca pelo Plano de Carreira continua e a proposta aceita pela categoria foi de reajuste de R$350 no auxílio locomoção.
Além disso, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), foi acertado a celeridade nos processos administrativos com o pagamento em dois lotes e o compromisso, firmado junto do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), de que o Plano de Carreira será o primeiro a ser enviado assim que o período proibitivo for finalizado.Inicialmente, o pedido da categoria era de reajuste no auxílio locomoção para R$500, chegando ao valor total de R$1000 reais, cumprimento das progressões que já deveriam ter sido pagas, e acordo na justiça com a prefeitura para assim que possível seja apresentado um novo plano de carreira para os administrativos.
Entenda as reivindicações
A reivindicação dos servidores administrativos é para que haja equiparação no auxílio locomoção com o dos professores, além do envio do Novo Plano de Carreira e pagamento do data-base, que está atrasado desde 2022. Até o momento, a Prefeitura apenas aumentou o auxílio locomoção de R$ 330 para R$ 500, mas não pagou todo o data-base e também não enviou o Plano de Carreira.
“A categoria aceitou suspender a greve porque o Paço se comprometeu a mandar o plano de carreira até o dia 15 de fevereiro. A nossa indignação é porque a Prefeitura não apenas descumpriu o acordo, como disse que não mandaria o plano e não vai mandar”, completou Aava.
A presidente do Sintego, Bia de Lima (PT), explicou que a Prefeitura de Goiânia justificou dizendo que não tem condições financeiras de atender às reivindicações dos grevistas. “É um problema que eu adoraria resolver, mas o problema é que nós não temos condições. Não tem plano de carreira nesse momento”, disse o Secretário de Finanças Vinícius Alves à Bia.