Megaoperação apura fraude em licitações na Comurg e outros 3 órgãos da Prefeitura de Goiânia
![A Polícia Civil (PC) cumpre 32 mandados de busca e apreensão em operação que investiga fraudes em licitações na Prefeitura de Goiânia, nesta quarta-feira (20/3). Os crimes estariam sendo praticados desde 2022 até os dias atuais no âmbito da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), Secretaria Municipal de Administração (Semad) e Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).](https://ndgoias.com.br/wp-content/uploads/2024/03/image-1.webp)
A Polícia Civil (PC) cumpre 32 mandados de busca e apreensão em operação que investiga fraudes em licitações na Prefeitura de Goiânia, nesta quarta-feira (20/3). Os crimes estariam sendo praticados desde 2022 até os dias atuais no âmbito da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), Secretaria Municipal de Administração (Semad) e Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).
Para além das quatro ordens judiciais executadas em sedes de órgãos públicos municipais, 3 miram sedes de empresas e outras 25 são cumpridas em endereços de pessoas físicas investigadas.
A Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor) apura também modificação irregular de contratos, corrupção ativa e passiva e formação de organização criminosa.
![Portanto, a então empresa de Leonardo venceu uma licitação e continuou prestando serviços para o município de Trindade. A instituição atuava com serviços complementares de confecção para o grupo empresarial do ex-prefeito. Algum tempo depois, conforme a investigação, a companhia alterou o objeto social e se capacitou para prestar outros tipos de serviços, passando assim a participar também de licitações. Defesa recorre Na última sexta-feira (9), a defesa de Jânio recorreu contra o bloqueio de bens e quebra de sigilo. De acordo com o advogado Carlos Márcio Rissi Macedo, Darrot aguarda o julgamento do recurso junto ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). Ainda de acordo com o advogado, a investigação começou a partir de denúncia anônima apresentada dois anos antes mesmo da abertura do inquérito. O contrato, segundo ele, já havia sido alvo de apuração no MP de Trindade, inclusive já arquivado.](https://ndgoias.com.br/wp-content/uploads/2024/03/IMG_2206-edited.jpeg)
Mandados de busca e apreensão são realizados no Paço e em casas de servidores. Além disso, foram autorizadas medidas judiciais para quebra dos sigilos bancários e fiscais de 29 investigados, além da suspensão dos contratos com suspeitas de fraudes. No total, 160 policiais civis e oito peritos criminais estão empenhados na operação.
Foram identificados dois núcleos envolvidos nos supostos crimes, um deles, com sócios administradores das empresas usadas para a prática das ilegalidades. Outro composto por servidores públicos responsáveis por licitações e contratos supostamente fraudados.
A investigação ainda aponta que os envolvidos se uniram para vencer licitações promovidas pelos órgãos investigados, que eram ofertadas em concursos realizados em forma de pregão eletrônico.
A Prefeitura de Goiânia se manifestou por meio de nota. Veja a íntegra:
“A Prefeitura de Goiânia informa que colabora com as investigações da Polícia Civil e está contribuindo com o acesso de equipes de policiais aos locais que estão sendo visitados para coleta de equipamentos ou documentos.
A Prefeitura de Goiânia reúne informações sobre o objeto das investigações para prestar todos os esclarecimentos com transparência. A Prefeitura de Goiânia reforça o seu compromisso com a transparência pública e acredita na elucidação dos fatos por parte das forças policiais de investigação.
Prefeitura de Goiânia”.